Ressonância magnética de crânio: como é feita? 

Ressonância magnética de crânio: como é feita? 

Diferentemente do raio-X ou da tomografia, a ressonância magnética (RM) de crânio não usa radiação ionizante. Em vez disso, um campo magnético forte cria imagens detalhadas do interior da sua cabeça. 

Com o exame em mãos, médicos podem investigar as causas de diversos sintomas – desde uma enxaqueca crônica até condições mais sérias.

O que é e para que serve a ressonância magnética do crânio? 

A ressonância magnética do crânio é um exame que produz imagens de alta definição das estruturas internas da cabeça, principalmente do cérebro. Para isso, o equipamento utiliza um grande ímã e ondas de rádio – tecnologia que permite diferenciar tecidos saudáveis de áreas com alguma alteração.  

O exame é muito preciso para visualizar o encéfalo, o tronco encefálico, os nervos e os vasos sanguíneos da região. Sendo assim, é muito importante na investigação de sintomas neurológicos.  

Dores de cabeça persistentes, convulsões, tonturas e alterações na memória são exemplos de queixas que podem levar o médico a solicitar o procedimento.  

Como é feito o exame de ressonância magnética do crânio? 

No exame, o paciente permanece deitado em uma maca especial que desliza suavemente para dentro de um aparelho grande, com formato de túnel. Ele deve ficar completamente imóvel durante todo o tempo para garantir a nitidez das imagens. 

O procedimento é indolor, mas a máquina produz ruídos altos e repetitivos enquanto funciona. Para amenizar esse desconforto, o paciente recebe protetores de ouvido ou fones. 

Em geral, um exame de ressonância do crânio dura de 20 a 40 minutos. E a equipe do laboratório acompanha tudo de uma sala ao lado, mantendo a comunicação com o paciente por meio de um sistema de som. 

O que a ressonância magnética do crânio detecta? 

Entre as várias condições que a RM de crânio ajuda a diagnosticar e a monitorar, podemos dizer que as principais seriam os acidentes vasculares cerebrais (AVC), os tumores e as doenças desmielinizantes, como a esclerose múltipla.

O exame também é importante na investigação de aneurismas, malformações de veias ou artérias e causas de demência e declínio cognitivo, como doença de Alzheimer, demências vasculares (como por AVCs), demências frontotemporais e demências por corpos de Lewy.

No caso da Doença de Alzheimer, o exame não confirma a doença sozinho, mas ajuda a excluir outras condições que causam sintomas parecidos. E ainda pode revelar alterações cerebrais sugestivas da doença de Alzheimer, como a atrofia de certas áreas do cérebro. 

Além disso, a ressonância de crânio mostra com clareza lesões causadas por traumas, como fraturas e contusões, e também pode detectar a presença de infecções cerebrais, como a meningite.  

Preparo para ressonância magnética de crânio 

A orientação mais importante é remover todos os objetos metálicos do corpo, como joias, relógios, piercings, grampos de cabelo e aparelhos auditivos. Inclusive roupas com zíperes ou botões de metal (como sutiãs) também devem ser retiradas.  

O paciente deve informar a equipe sobre qualquer dispositivo implantado no corpo, como marca-passo, pinos metálicos ou implantes eletrônicos.  

Não é necessário fazer jejum ou alterar a alimentação para o exame sem contraste. 

Preparo para ressonância magnética de crânio com contraste 

Quando o exame precisa de contraste, o jejum pode ser necessário. E o médico ou o laboratório informaria por quantas horas você deveria ficar sem comer ou beber antes do procedimento. 

O contraste é uma substância à base de gadolínio injetada na veia do paciente durante o exame. É ela que ajuda a realçar certas estruturas e melhorar a visibilização de vasos sanguíneos ou de possíveis inflamações e tumores.  

A remoção de todos os objetos metálicos do corpo continua sendo indispensável. 

Ressonância magnética de crânio: preço e onde fazer 

Para consultar valores, localizar o laboratório mais perto de você e agendar a sua ressonância magnética de crânio, basta acessar a nossa plataforma digital. 

Fonte: Dr. Renato Hoffmann, coordenador do setor de neurorradiologia da Dasa